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Feliz Pra Sempre #011 – Felicidade vem de fábrica. A gente só precisa cuidar bem dela! Um papo delícia com Hananza, a alegria em forma de gente!

Ao longo da minha vida, muitas vezes me questionei sobre a minha maturidade. Eu via minhas amigas dando a maior pinta de mulher plena, que fala com voz segura, que olha o mundo por cima e caminha até de um jeito diferente do meu. Ainda hoje, aos 42 anos, me comparo a algumas das minhas amigas e enxergo nelas verdadeiras mulheres, enquanto eu ainda me sinto um ser em formação.

 

Achei que eu passaria a imprimir esse status – não sei bem como definir isso – mas enfim, achei que me sentiria “pronta” depois que eu me casasse, ou depois que meu filho nascesse. Mas continuo o mesmo moleque de 20 anos atrás, mesmo tento uma vida profissional agitada, criando um guri que tá quase do meu tamanho e equilibrando todos os pratos de casamento / casa / trabalho / vida supostamente adulta... há pelo menos 15 anos.

 

Acabei me conformando com o fato de que vou morrer criança mesmo – e descobri que existe um lado muito bom nisso. É que as crianças, assim como eu, acham que ser feliz não é uma luta diária. Não requer mundos e fundos, realizações ou afetos sólidos, dispensa análise ou pílulas mágicas. Pra mim, basta um cachorro passar na rua e me abrir um sorriso (se você não acredita que cachorros sorriem, tá precisando conversar com um), basta o céu estar azul e o ventinho bater no rosto de manhã. Um canteiro florido, um banho de mar, um café novinho... Isso é felicidade e ponto final! Ninguém vai me convencer que é preciso algo além disso pra eu ser feliz!

 

Meu encontro com a Hananza foi muito especial justamente porque ela é assim também! Ao mesmo tempo que se acha imatura, insegura, muito criançona mesmo, ela já percebeu o grande tesouro que é ter uma mentalidade infantil, que não cria grandes expectativas e se encanta com a vida todos os dias! Só faltava encontrar alguém que fosse do mesmo jeito, pra ter certeza de que esse tipo de gente ainda não tá em extinção no planeta!

 

Juntas descobrimos que não somos ETs – ou somos, mas do tipo super-bacana-e-alto-astral. E isso não significa que eu ou a Hananza não tenhamos perrengues nem tristezas, ou que a gente jogue o jogo do contente o tempo todo. Pelo contrário, aliás. A começar pelo nosso ofício como musicistas, algo tão desmerecido no Brasil, também nos decepcionamos, levamos cano, entramos em roubadas diversas, caímos na rua e torcemos o pé (tô passando por isso agora, inclusive!).

 

O nosso “diferencial” é que a gente não deixa a tristeza nos atropelar por muito tempo. Já viu criança quando briga com o coleguinha ou leva um tombo? Na hora é aquele chororô. Mas basta o relógio dar meia volta e é como se nada tivesse acontecido! E não é que a criança finja que está tudo bem. Ela realmente vira a página e segue em frente. Por que será que a gente cresce e deixa de ser assim?

 

Bom, como nem eu nem Hananza crescemos até agora, vamos deixar essa pergunta pra você responder! Espero que você se divirta tanto com essa entrevista quanto a gente se divertiu gravando aqui no CafofoStudio!

 

Ah! O Conselho Emprestado dessa semana é bem infantil também! Vai lá pra conferir! É a nossa cara!

 

Pra conhecer melhor essa menina linda e multifacetada que é Hananza, você pode visitar seu canal do YouTube e seguir seu Instagram, que é bapho! Tem ainda o canal da camiseteria que ela acaba de inaugurar , o bloco de carnaval Empolga às 9, do qual ela é cantora, e ainda o espetáculo Ícaro and the Black Stars, onde ela se junta ao amado Ícaro Silva e à diva Cássia Raquel pra cantar e fazer uma viagem intergaláctica pela música preta!

 

 Ufa! Como é que sobra tempo pra ela ser esse raio de alegria na vida de todo mundo em volta? Hein?

 

Outros links deste episódio:

 

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